*Durval Goulart
Esse conteudo é um dos artigos mais importantes que já elaborei, leia
atentamente e repasse a seus amigos e familiares.Em algum momento,
todos experimentamos a depressão. Entretanto, há casos em que ela
apresenta formas mais graves, passando a ser encarada como um
distúrbio. A depressão pode comprometer a capacidade da pessoa em levar
uma vida normal, além de colocar sua vida em risco.
A depressão pode acontecer sem causa específica. Entretanto, fatores
como o stress, a perda de alguém, doenças crônicas como o diabetes,
sofrer um acidente, cirurgias ou parto, ser submetido a abuso ou
negligência podem desencadear transtornos depressivos.
Até mesmo a falta de algumas vitaminas, como a B-1, B-2 ou B-6 podem
desencadear depressão. Segundo a Classificação Internacional das
Doenças (CID-X), o grau do transtorno dependerá da intensidade dos
sintomas.
Características gerais:
A depressão atinge todas as faixas etárias. 12% dos homens e 25% das
mulheres vão apresentar um episódio importante de depressão durante a
vida. Em pessoas com doenças crônicas, o índice sobe para 33%.
Há grande dificuldade em diagnosticar a depressão, pois existem vários
tipos, com diferentes sintomas. Além disso, ela pode ser mascarada por
problemas físicos ou queixas que parecem não ter relação com o
distúrbio.
Depressão Maior:
O principal tipo de depressão é a chamada "Depressão Maior" ou
unipolar. Recomenda-se que a pessoa procure um profissional de saúde
para avaliação quando sofre além do normal frente a fatos de pequena
importância, ficando incapacitada para as atividades cotidianas. De
acordo com a Associação Psiquiátrica Americana, a Depressão Maior
envolve profundo desespero e pelo menos 4 dos seguintes sintomas, com
persistência de 2 semanas seguidas:
insônia ou excesso de sono.
aumento ou diminuição do apetite ou grande alteração de peso.
perda de interesse, de energia ou cansaço.
sentimentos de culpa, de inutilidade, desesperança ou desamparo.
diminuição da concentração ou indecisão.
idéias de morte ou suicídio.
Também é possível que a pessoa apresente esses sintomas:
dores musculares vagas, preocupação excessiva, baixa auto-estima,
convicção ou medo de apresentar uma doença grave, ansiedade,
inquietação e irritabilidade.
Tratamento:
Uma pessoa que sofre de depressão precisa de ajuda, pois raramente
supera o problema sozinha. 90% dos casos são tratáveis. Realizar o
diagnóstico mais cedo melhora as possibilidades de sucesso do
tratamento. É fundamental procurar um profissional de saúde para a
realização do diagnóstico e, posteriormente, do tratamento.
Em geral, combina-se a administração de remédios com psicoterapias. Com
o avanço da ciência, já existem vários tipos de medicamentos para
tratar a depressão. Os efeitos da medicação levam de 1 a 8 semanas para
que sejam percebidos.
Prevenindo-se da depressão:
Algumas recomendações podem ajudar a evitar que quadros depressivos se instalem:
exercícios:
Os exercícios ajudam na prevenção e no combate à depressão, sobretudo
aeróbicos. Eles ajudam a regular o equilíbrio químico ligado à
depressão. Depois de tempo variavel , nota-se que eles elevam o moral,
diminuem a ansiedade, tendem a regular o apetite, o sono e o interesse
sexual, além de ajudar na auto-estima. O importante é que sejam feitos
com prazer, sem que sejam vistos como competição, com metas a serem
atingidas.
técnicas de relaxamento:
Técnicas de meditação, relaxamento e visualização de momentos
agradáveis podem colaborar na promoção e manutenção do bem-estar,
colaborando na prevenção. Até o nosso próximo artigo.Quer sugerir um
tema?Mande um email para: durvalgoulart@uol.com.br
*Durval Goulart é Diretor de Comunicação Social da Prefeitura
Municipal de Belford Roxo, Colunista do Jornal Voz da Baixada e
Missionário.
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