RIO - Um operário da construção civil de 24 anos foi atingido nesta
quarta-feira por um vergalhão numa obra em Botafogo, Zona Sul do Rio, e
sobreviveu. O pedaço de ferro, de dois metros de comprimento, atravessou
o capacete do rapaz, perfurou seu cérebro e saiu pela região entre os
olhos. Os bombeiros cortaram uma parte do vergalhão no local do acidente
e levaram o ferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. A
equipe cirúrgica operou a vítima ainda ontem, durante cinco horas.
Segundo os médicos, o operário - cujo nome não foi divulgado - chegou ao
hospital falando e consciente. Três médicos participaram da cirurgia,
que reconstruiu o cérebro do rapaz, que, aparentemente, não apresenta
sequelas.
A vítima está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), mas acordada e falando. De acordo com o diretor do hospital, Luiz Alexandre Essinger, o risco agora é que o paciente contraia uma infecção:
— Quando o vergalhão entrou no cérebro, levou também muita poeira. Os cirurgiões limparam a área e cauterizaram os vasos sanguíneos afetados. O risco agora é ter uma infecção. Para evitar uma contaminação de secreções dos seios da face, o vergalhão foi puxado para baixo durante a cirurgia.
Segundo os médicos, a área afetada do cérebro é responsável pela parte das emoções. A vítima poderia ficar desorientada ou ter perda de memória, o que não aconteceu. Ele ainda deu mais sorte: se o vergalhão tivesse entrado três centímetros mais para o lado, teria atingido a parte do cérebro responsável pela coordenação motora. A vítima não estaria conseguindo mexer pernas e braços. Se tudo der certo, o paciente terá alta em uma semana.
Em 2009, o mergulhador Emerson de Oliveira Abreu, de 36 anos, foi atingido por um arpão que perfurou o lado esquerdo de seu crânio durante uma pesca submarina na Baía de Guanabara, na altura da Ilha do Governador. Ele foi ferido pelo próprio equipamento, que resvalou em uma pedra e retornou em sua direção. A arma, de 70 centímetros, não chegou a atravessar o crânio de Abreu, que chegou consciente ao hospital.
À época, os médicos disseram que por alguns milímetros não alcançou a artéria carótida. Ele teve alta do hospital alguns dias depois, sem sequelas. Segundo os médicos, 25 centímetros do arpão penetraram na região frontal direita do cérebro de Emerson.
A vítima está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), mas acordada e falando. De acordo com o diretor do hospital, Luiz Alexandre Essinger, o risco agora é que o paciente contraia uma infecção:
— Quando o vergalhão entrou no cérebro, levou também muita poeira. Os cirurgiões limparam a área e cauterizaram os vasos sanguíneos afetados. O risco agora é ter uma infecção. Para evitar uma contaminação de secreções dos seios da face, o vergalhão foi puxado para baixo durante a cirurgia.
Segundo os médicos, a área afetada do cérebro é responsável pela parte das emoções. A vítima poderia ficar desorientada ou ter perda de memória, o que não aconteceu. Ele ainda deu mais sorte: se o vergalhão tivesse entrado três centímetros mais para o lado, teria atingido a parte do cérebro responsável pela coordenação motora. A vítima não estaria conseguindo mexer pernas e braços. Se tudo der certo, o paciente terá alta em uma semana.
Em 2009, o mergulhador Emerson de Oliveira Abreu, de 36 anos, foi atingido por um arpão que perfurou o lado esquerdo de seu crânio durante uma pesca submarina na Baía de Guanabara, na altura da Ilha do Governador. Ele foi ferido pelo próprio equipamento, que resvalou em uma pedra e retornou em sua direção. A arma, de 70 centímetros, não chegou a atravessar o crânio de Abreu, que chegou consciente ao hospital.
À época, os médicos disseram que por alguns milímetros não alcançou a artéria carótida. Ele teve alta do hospital alguns dias depois, sem sequelas. Segundo os médicos, 25 centímetros do arpão penetraram na região frontal direita do cérebro de Emerson.