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quarta-feira, 10 de julho de 2013

EMPRESÁRIOS E PREFEITO DISCUTEM CONSTRUÇÃO CIVIL



Por Alexandra Boechat.
A Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu (ACINI), realizou na manhã de ontem, na sua sede, o 2° "Café com Empresários do Ramo de Construção Civil", que atuam na cidade. O evento contou com a participação do prefeito Nelson Bornier, do Secretário Municipal de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente, Giovanni Guidone, do Secretário Municipal de Turismo e Cultura, Mário Marques, além de empresários e o presidente da CDL, Cláudio Rosenberg.
Na pauta da reunião, elaborada pelo presidente da ACINI, Antônio Alpino e pelo presidente do conselho deliberativo, Renato Jardim, junto aos empresários do ramo da construção, Luiz Cotrik, Júlio Mario Peixoto e o arquiteto Ronaldo Grana, estavam, a licença de obras na cidade; as definições das regras e prazos para acompanhamento dos processos junto a prefeitura; a definição das áreas de preservação ambiental; definição das regras para construção em cada área de zoneamento urbano; informatização da secretaria de urbanismo e a criação de uma agenda para acompanhar as demandas da construção civil.
Bornier ouviu atentamente as reivindicações, porém, resolveu propor a criação de uma comissão formada pelos próprios empresários que facilitará a implementação de projetos regulares (tanto na fase de elaboração, quanto na de execução) no ramo da construção na cidade e que servirá de ponte entre os investidores e o governo municipal.
"A comissão está começando a se formar agora e ela é importante para estreitar o contato do poder público com os empresários da construção civil, agilizando o processo de tomada de decisão com relação aos investimentos na área de construção. Somos na verdade um grupo de investidores que quer contribuir para o progresso de Nova Iguaçu", explicou Antônio Alpino, evidenciando o bom relacionamento que a classe empresarial tem com o governo atual. "Não podemos perder a oportunidade de desenvolver a cidade neste governo", acrescentou Jardim. A comissão já tem reunião marcada para o próximo dia 25.
O prefeito ressaltou que está sempre acessível para discutir as questões colocadas pelos empresários e que a agenda para acompanhar as demandas da construção civil, pode sim, ser criada. Ele explicou ainda que a questão da informatização da secretaria de urbanismo já está sendo resolvida.

Ampliação das construções na cidade:

Durante as discussões sobre os temas colocados em pauta, Bornier fez questão de dizer que tem sim um compromisso firmado com a questão da construção. Por isso fez questão de colocar em seu governo representantes da sociedade iguaçuana que também almejam melhorias no setor. Entretanto, mostrou preocupação com empreendimentos já construídos na cidade que apresentam diversas irregularidades e com os malefícios que estas construções tem trazido para a população.
Ele citou um empreendimento residencial de alto luxo construído na Estrada de Iguaçu, assim como, um supermercado que fica no mesmo endereço e a Cidade da Moda, localizada na Dutra, que por conta de erros na fase de execução, tem provocado enormes alagamentos e transtornos aos moradores que vivem nos arredores deles. "Construíram esses empreendimentos sem se preocupar com a drenagem, com uma rede de esgoto bem feita. O resultado é que quando chove alaga tudo. O povo do Rancho Novo está pagando um preço alto. Se for assim, o que vamos fazer com estas pessoas? Vamos deixar elas se afogarem? O mercado está funcionando sem alvará. Isso não pode", reclamou Bornier.
"Em 28 de dezembro do ano passado foi concedida uma avalanche de habite-se e licenças para obras, faltando dois dias para o fim do último governo. Não teve fiscalização e o povo é quem paga. Quero que o empresário ganhe dinheiro, mas que também goste da cidade", frisou Bornier, dando o exemplo de Erich Buschler, dono da Compactor, que mora nos fundos da fábrica até os dias de hoje.
Finalizando, o prefeito explicou que a maior dificuldade para se construir empreendimentos no centro da cidade é a aquisição de terrenos, mas, ainda assim, estão sendo construídas na periferia, mais de 10 mil unidades residenciais do projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’ e que outros investimentos estão recebendo total atenção.